Caderno com linhas mal preenchidas
letras perdidas consumindo tinta
a certeza da data incerta
O não saber como vim a estar aqui
escrevendo como pedra sem desejo
No entanto anseio
sim
anseio
Hibernar em vida
até nascer-me com asas
seguir este vento, sussurro
voz solitária que escuto
em meu ser, no escuro
E talvez, na meia-noite de minha prometida manhã
esquecer para sempre este caderno
e voar pesado como ser humano!
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